7ª Edição

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  • Projeto de geolocalização de pessoas com demência vence 7ª Edição do Prémio Maria José Nogueira Pinto

    O Projeto de Apoio Domiciliário à Demência (PADD) da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro é o grande vencedor da 7ª edição do Prémio Maria José Nogueira Pinto em Responsabilidade Social. Tendo como objetivo o diagnóstico, acompanhamento e monitorização dos vários casos de demência sinalizados na região para adiar a institucionalização dos doentes, o projeto foi distinguido pelo júri do Prémio como sendo a iniciativa, que, este ano, melhor corresponde ao conceito de “socialmente responsável na comunidade onde nos inserimos”, defendido por Maria José Nogueira Pinto.

    • Projeto tem como missão ajudar pessoas com demência e seus cuidadores;
    • PADD acompanha ao domicílio e presta cuidados de saúde personalizados;
    • Conta com uma equipa multidisciplinar que monitoriza e controla a progressão da doença;
    • O objetivo é adiar a institucionalização das pessoas com esta doença;
    • PADD quer investir em dispositivos de localização dos doentes;

    Atualmente, existem cerca de 50 milhões de pessoas com demência em todo o mundo e o número de novos casos tem aumentado de forma global. Para ajudar a controlar o elevado número de casos registados no município de Mogadouro, em Bragança, a Santa Casa da Misericórdia lançou o PADD como uma resposta preventiva à institucionalização, garantindo apoio ao domicílio para doentes e cuidadores. O projeto é gratuito para os utentes, que contam com o apoio de uma equipa multidisciplinar – neurologistas, enfermeiros, psicólogos clínicos e profissionais de animação sociocultural – para implementar um conjunto de atividades que garantem a saúde e bem-estar do doente, e prestar cuidados médicos especializados para acompanhar a evolução do seu estado clínico.

    Com o prémio, a Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro pretende desenvolver o PADD, apostando em dispositivos de geolocalização para pessoas com demência. O recurso a esta tecnologia oferece independência e segurança às pessoas com demência, reduzindo o risco de fuga e de desaparecimento associado a períodos de confusão mental e comprometimento cognitivo, característicos da doença.

    Nesta edição, o Júri decidiu atribuir também quatro Menções Honrosas aos seguintes projetos: “Ser mais Família”, da Associação de Ajuda ao Recém-Nascido; “Oficinas do Sabor”, da Associação Vale de Acór; “Clube da Batucada”, da Casa do Povo de São Bartolomeu de Messines; e “Horto Monástico”, da InovTerra - Associação para o Desenvolvimento Local.

    Este ano, o Prémio Maria José Nogueira Pinto em Responsabilidade Social analisou 107 candidaturas, de projetos inseridos em várias áreas de intervenção social, provenientes de instituições privadas de vários pontos do país.

    Este Prémio é atribuído anualmente com o valor pecuniário de 10.000€ ao Grande Vencedor e 1.000€ a cada uma das Menções Honrosas. Instituído em 2012 pela MSD, o prémio pretende distinguir o trabalho desenvolvido por pessoas, individuais ou coletivas, que se tenham destacado no contexto da responsabilidade social.

    Descrição dos projetos distinguidos:

    Primeiro Prémio
    PADD – Projeto de Apoio Domiciliário à Demência, da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro

    O Projeto de Apoio Domiciliário à Demência (PADD) disponibiliza, de forma gratuita, acompanhamento a doentes com demência, com o objetivo de proporcionar independência e autonomia aos utentes, retardando a sua institucionalização. Desde setembro de 2017, o projeto conseguiu alcançar várias metas: atrasar a progressão da doença nos utentes acompanhados, controlar de forma eficaz a sintomatologia associada, reduzir a sobrecarga do cuidador com aumento da perceção da qualidade de vida e a possibilidade do doente permanecer em casa. Nesta fase, o prémio será aplicado na aquisição de dispositivos de localização, com o objetivo de reduzir a probabilidade de fuga ou desaparecimento dos doentes em momentos de crise.

    Menção Honrosa
    “Ser mais Família”, da Associação de Ajuda ao Recém-Nascido

    O gabinete de apoio domiciliário a recém-nascidos com incapacidades ou risco social pretende capacitar as famílias de competências emocionais e sociais, assegurando os cuidados e terapias necessários ao desenvolvimento global dos bebés. O programa de apoio domiciliário é desenvolvido em estreita colaboração com a Maternidade Alfredo da Costa (MAC), Hospital de Santa Maria, Hospital Beatriz Ângelo, Centro Paroquial Social do Campo Grande, Comissões de proteção de crianças e jovens em risco, Unidades de Saúde Familiar e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

    Menção Honrosa
    “Oficinas do Sabor”, da Associação Vale de Acór

    A Associação Vale de Acór tem como missão intervir com competência e pertinência junto de pessoas dependentes de drogas e álcool, eventualmente com outras patologias associadas, oferecendo-lhes comunidade e (re)educando-as no encontro com a sua humanidade.

    Com este projeto, pretende-se remodelar um edifício, cedido pela Câmara Municipal de Almada, profissionalizando os negócios de forma sustentável e responsável. Através da criação de um laboratório de produção e comercialização dos Gelados Fratellini e da implementação de um serviço de catering - Cozinha do Vale, pretende-se dar emprego, formação e capacitação a pessoas que terminam o seu percurso terapêutico e que tem dificuldade de inserção no mercado de trabalho.

    Menção Honrosa
    “Clube da Batucada”, da Casa do Povo de São Bartolomeu de Messines

    É um projeto que apoia utentes portadores de doença mental ou incapacidade física e motora. Apresenta uma vertente social e terapêutica, não só a nível emocional e de bem-estar, mas também com foco no controlo, estimulação e coordenação motora. A metodologia utilizada inclui uma aprendizagem experiencial que potencia a autonomia e autoestima dos doentes, através de aulas de música inclusivas e comunitárias, onde todas as pessoas, independentemente das suas incapacidades ou limitações, se encontram num lugar comum para tocar e fazer música.

    Menção Honrosa
    “Horto Monástico”, da InovTerra - Associação para o Desenvolvimento Local

    Localizado na cerca do Mosteiro de São João de Tarouca, o “Horto Monástico” recria a horta cultivada pelos monges. Com o objetivo de promover o desenvolvimento local, a InovTerra aposta na produção agrícola biológica, no turismo religioso e rural e cria novos postos de trabalho numa zona de desemprego elevado.

  • Março marca o arranque da 7ª Edição do Prémio Maria José Nogueira Pinto. O processo de candidaturas à nova edição do prémio, que visa reconhecer o trabalho desenvolvido na área de responsabilidade social, decorre até ao dia 10 de maio. Todas as entidades que integram a economia social (art. 4º da Lei nº 30/2013), que se tenham destacado na área da responsabilidade social, poderão submeter os seus projetos através da ficha de candidatura digital que se encontra disponível no website oficial do prémio https://www.premiomariajosenogueirapinto.pt/.

    O Prémio Maria José Nogueira Pinto confere, anualmente, um valor pecuniário de 10.000€ ao Grande Vencedor e a cada uma das Menções Honrosas é atribuído o valor de 1.000€. Esta é uma iniciativa de Responsabilidade Social Corporativa da MSD Portugal com o propósito de apoiar e incentivar as instituições a continuar o seu trabalho, reconhecendo o seu impacto na comunidade e a sua natureza inovadora.

    Em 2018, o Prémio Maria José Nogueira Pinto alcançou novamente um número recorde de candidaturas, registando um total de 125 projetos inovadores, provenientes de instituições de vários pontos do país. “EKUIzar para mudar o Mundo!”, da Associação Leque, foi o grande vencedor da 6ª Edição. Um projeto que pretende levar mais longe uma metodologia de alfabetização inclusiva única: tendo por base um baralho composto por 26 cartas, pretende ajudar as crianças a ler e a escrever, ensinando, simultaneamente, a fonética, braille, língua gestual e o alfabeto.

    O Júri é presidido pela Dr.ª Maria de Belém Roseira e constituído por mais seis elementos de reconhecido mérito, idoneidade e reputação: Eng.º Anacoreta Correia, Dr.ª Clara Carneiro, Dr.ª Isabel Saraiva, Monsenhor Vítor Feytor Pinto, Prof. Dr. Jaime Nogueira Pinto e o Dr. Pedro Marques, em representação da MSD.

    O Prémio será atribuído no início de julho de 2019, numa cerimónia pública, em local e hora a definir.

    Para consultar o regulamento do Prémio e a ficha de candidatura, clique aqui