12ª Edição

  • Responsabilidade social volta a ser premiada: candidaturas à 12.ª Edição do Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto começam no dia 15 de abril

    Prémio distingue os projetos de responsabilidade social inovadores e com impacto para a comunidade

    O Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto assinala, este ano, a sua 12.ª Edição e a fase de candidaturas tem início a partir de 15 de abril. Este prémio tem como objetivo distinguir o mérito e a excelência do trabalho desenvolvido por entidades (individuais ou coletivas) do terceiro setor, que se destaquem pela inovação e pelo impacto positivo nas comunidades onde se inserem. As candidaturas devem ser submetidas no site do Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto.

    A seleção dos vencedores é da responsabilidade de um júri presidido por Maria de Belém Roseira. Ao projeto que melhor corresponder ao conceito “socialmente responsável na comunidade em que está inserido”, defendido por Maria José Nogueira Pinto, será atribuído um prémio com o valor pecuniário de 15.000 euros. Adicionalmente, serão entregues duas menções honrosas, com o valor de 2.500 euros cada.

    “E-integrar”, o projeto desenvolvido pela APPIA – Associação Pró-Partilha e Inserção do Algarve, foi o grande vencedor da 11.ª Edição do Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto. O seu objetivo é melhorar a distribuição de alimentos às famílias carenciadas da região, através da criação de uma plataforma digital, que permite aos beneficiários fazerem um registo mais personalizado, identificando as características e necessidades do seu regime alimentar. Desta forma, é possível adequar o apoio prestado pelo Banco Alimentar do Algarve às necessidades nutricionais de cada família.

    O Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto assinala o compromisso da companhia na área da responsabilidade social, sendo que todas as pessoas, individuais ou coletivas, com projetos de relevo nesta área estão convidadas a participar, através da submissão da candidatura na plataforma oficial do Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto.

  • Projeto na área da deficiência intelectual e doença mental vence o 12.º Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto

    • Atelier “Açúcar e Canela” é um projeto desenvolvido pelo Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus – Casa de Saúde da Idanha;
    • Objetivo passa por mitigar os efeitos negativos e evolutivos da doença mental e/ou deficiência intelectual associados ao internamento prolongado;
    • Projetos da Associação Ponto de Apoio à Vida, de Lisboa, e do Centro Social do Vale do Homem, em Vila Verde, receberam Menções Honrosas.

    Atelier “Açúcar e Canela” é o grande vencedor, de entre mais de uma centena de candidaturas, da 12.ª edição do Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto. Desenvolvido pelo Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, o projeto contribui para a melhoria do bem-estar e da saúde de 24 pessoas adultas com doença mental e/ou deficiência intelectual internadas na Casa de Saúde da Idanha. Através de atividades de confeção e venda de produtos alimentares de pastelaria, serviço de catering, combate ao desperdício alimentar e reciclagem pretende promover um ambiente de empoderamento e inclusão na comunidade.

    O Júri distinguiu ainda, com Menções Honrosas, os projetos “Escola de Talentos”, da Ponto de Apoio à Vida - Associação de Solidariedade Social, de Lisboa; e “TREVO - Tratar, Revitalizar, Empoderar & Viver Origens”, do Centro Social do Vale do Homem, em Braga.

    Para a decisão do júri na escolha do vencedor pesaram, em especial, três fatores: a promoção do desenvolvimento, empoderamento e inclusão de uma população marginalizada e altamente estigmatizada, para a qual, tipicamente, não existem muitas respostas e, também, a promoção de uma economia circular.

    O Atelier “Açúcar e Canela” é uma resposta inovadora e inclusiva que, através da venda de alimentos de pastelaria e da realização de “mini caterings” para reuniões de equipa, contribui diretamente para o bem-estar e a saúde dos participantes. Alívio de sintomas ligados à doença, melhoria da capacidade de socialização, motivação para novas aprendizagens e recuperação de experiências antigas, aumento da autoestima e valorização pessoal são alguns dos benefícios enumerados pela instituição.

    O projecto destacou-se pelo forte impacto na sociedade em geral, combatendo o estigma associado à doença mental e deficiência intelectual. Além disso, fomenta ainda uma cultura ambiental e ecológica na instituição, através da sensibilização para o combate ao desperdício alimentar e a importância da reciclagem.

    O valor do Prémio destina-se a apoiar as várias atividades do projeto, através da aquisição de eletrodomésticos, utensílios e uniformes, mas também da dinamização de workshops inclusivos para a comunidade em geral e da participação em ações de formação específicas na área da pastelaria e catering. Pretende-se ainda implementar um processo de embalamento ecológico e sustentável, criar uma plataforma e um quiosque ambulante, para divulgação e venda dos produtos, e criar um doce conventual baseado em receitas antigas da Casa Saúde da Idanha.

    O Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto, no valor total de 20 mil euros, que distingue o trabalho desenvolvido por pessoas, individuais ou coletivas, que se destaquem no contexto da responsabilidade social, avalia anualmente dezenas de candidaturas de projetos desenvolvidos em território nacional e ilhas.

    Descrição dos projetos distinguidos:

    Prémio Vencedor
    Atelier “Açúcar e Canela”, desenvolvido pelo Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus – Casa de Saúde da Idanha

    O Atelier "Açúcar e Canela” é um projeto socio terapêutico no âmbito de pastelaria & Catering integra o programa de Reabilitação Ocupacional. Conta com a participação de pessoas com deficiência intelectual e doença mental internadas na Casa de Saúde da Idanha. Surge do interesse demonstrado pela área da culinária e assenta na mitigação dos efeitos negativos e evolutivos da doença, associados ao internamento prolongado, destacando-se o declínio da funcionalidade para várias atividades básicas e instrumentais da vida diária; dificuldade na autorregulação emocional; baixa participação social e ocupacional, impactando na sua autonomia, bem-estar e qualidade de vida. Iniciou com a participação de 4 utentes, uma monitora e uma terapeuta ocupacional e, atualmente, tem 24 utentes a usufruir das várias atividades que integram o Atelier. Confeção de produtos alimentares de pastelaria baseada no princípio da alimentação saudável e sustentável, venda semanal em feiras sazonais internas, serviço de catering para atividades e eventos internos e “menus reunião” são algumas das atividades desenvolvidas. Este projeto demonstra ser uma resposta ocupacional muito significativa, contribuindo para a satisfação, a socialização, gratificação pessoal, o desenvolvimento da literacia nutricional e ambiental, o bem-estar e a melhoria de qualidade de vida dos participantes. Contribui, em última análise, para a dignidade destes enquanto pessoas ativas. O objetivo passa agora por melhorar as condições do Atelier, abranger mais utentes, diversificar e inovar os produtos confecionados e sua apresentação com base numa cultura de combate ao desperdício alimentar.

    Primeira Menção Honrosa
    “Escola de Talentos”, da Ponto de Apoio à Vida - Associação de Solidariedade Social

    A autonomização das mães com filhos pequenos, a maioria das quais em situação de pobreza ou em risco de exclusão social, é um dos problemas mais frequentes e difíceis de ultrapassar. O facto de grande parte das mães acompanhadas pelo Apoio à Vida serem oriundas de países africanos de língua oficial portuguesa, terem um baixo nível de escolaridade e, muitas vezes, terem uma total ausência de formação nas áreas mais elementares exige, não só um grande esforço de acolhimento e integração social, cultural e educativa, como também um apoio técnico especializado no campo da inserção profissional e da respetiva capacitação para o exercício de tarefas compatíveis com o seu nível de qualificações. O objetivo geral do projeto “Escola de Talentos” é formar e capacitar estas mães, dotando-as de competências pessoais, sociais e profissionais, visando a respetiva integração no mercado de trabalho e, por essa via, a sua autonomização e consequente melhoria das suas condições de vida, sociais e económicas, bem como as das respetivas famílias. O projeto inclui a oferta de um curso intensivo nas áreas de Serviços Domésticos e de Apoio à Família e o acompanhamento e orientação individual na procura de emprego. Durante 3 meses, com aulas práticas e teóricas ministradas diariamente numa casa-modelo, grupos de 6/7 mães aprendem a desempenhar todas as tarefas que dizem respeito ao trabalho doméstico e ao cuidado com crianças, idosos e dependentes. Simultaneamente, aprendem a assumir uma atitude responsável e ativa perante uma situação de desemprego e a melhorar a sua apresentação física e postura profissional.

    Segunda Menção Honrosa
    “TREVO - Tratar, Revitalizar, Empoderar & Viver Origens”, do Centro Social do Vale do Homem

    O projeto TREVO, criado pela IPSS Centro Social do Vale do Homem, integra no mesmo espaço dois públicos diferentes: idosos (com a estimulação sensorial e biológica) e Pessoas socialmente vulneráveis (integração socioprofissional através da capacitação). Além de formativo/profissional, este é um espaço de partilha de saberes através do modelo circular da agropecuária. Tem como objetivo promover, através da economia sustentável e circular, uma prática de envelhecimento positivo e integrador, associada à capacitação e ao empoderamento de grupos vulneráveis da comunidade (pessoas com deficiência e incapacidade, em risco de pobreza e isolamento). O TREVO fomenta a economia circular através das soluções de redução de consumo (excedentes de produção são fornecidos gratuitamente a famílias em situação de pobreza), produção mais sustentável e biológica, técnicas de reintegração (compostagem), apostando na metodologia do ecodesign, e ainda a proteção e o restauro dos ecossistemas. Neste projeto, além da criação de uma horta, também foram plantadas mais de 200 árvores de fruto, o que protagonizou a recuperação de um espaço que se encontrava destruído. O projeto foca-se ainda no envelhecimento ativo e saudável, através da terapia de reminiscência e da promoção de uma vida ativa e útil, capacitando grupos vulneráveis da sociedade para a prática hortícola e agrícola.

    Aceda ao comunicado de imprensa aqui

  • Vencedor da 12ª Edição - Atelier “Açúcar e Canela”