11ª Edição
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A iniciativa de responsabilidade social da MSD Portugal – Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto – assinala este ano a sua 11.ª edição e a fase de candidatura dos projetos vai ter início a 5 de junho.
O Prémio Maria José Nogueira Pinto visa reconhecer o trabalho desenvolvido por entidades, individuais ou coletivas, que integram o setor sem fins lucrativos, que se destaquem no âmbito de ações inovadoras com impacto social positivo, em Portugal.
À semelhança de anos anteriores, os projetos inscritos vão ser analisados por um painel de ilustres jurados. A MSD distingue os vencedores com um prémio de 20 mil euros.
Ao projeto mais votado, que melhor corresponda ao conceito “socialmente responsável na comunidade em que está inserido”, defendido por Maria José Nogueira Pinto, ser-lhe-á atribuído um valor de 15.000 euros. Além desta distinção, serão atribuídas duas menções honrosas no valor de 2.500 euros cada.
O júri do prémio é presidido por Maria de Belém Roseira e constituído por mais cinco elementos: Miguel Anacoreta Correia; Clara Carneiro; Isabel Saraiva; Jaime Nogueira Pinto; e Nídia Afonso.
O vencedor da 10.ª edição foi o projeto desenvolvido pelo Centro Social Paroquial de Santa Margarida de Abrã, “Integrar+”, que tem o objetivo de quebrar os ciclos de pobreza que se repetem de geração em geração, com a criação de uma lavandaria e uma mercearia sociais para promover a integração de famílias carenciadas, em situação de desemprego, no mercado de trabalho. As candidaturas da 11ª edição devem ser feitas diretamente na plataforma oficial do Prémio Maria José Nogueira Pinto.
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“E-integrar” distinguido com Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto 2023
Projeto desenvolvido pela APPIA quer promover maior equidade no acesso e adequação às necessidades nutricionais das famílias beneficiárias.- “E-integrar” é um projeto desenvolvido pela APPIA – Associação Pró-Partilha e Inserção do Algarve, em colaboração com Universidade do Algarve e a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto;
- O objetivo é melhorar a distribuição de alimentos aos mais carenciados, através de uma plataforma digital, que além da quantidade/qualidade dos alimentos assegura ainda a adequação às necessidades nutricionais dos beneficiários;
- Com a criação da plataforma “E-integrar”, pretende-se mitigar a duplicação de apoios e promover a equidade no acesso a bens alimentares, combatendo a exclusão social.
“E-integrar” é um projeto desenvolvido pela APPIA – Associação Pró-Partilha e Inserção do Algarve, em colaboração com Universidade do Algarve e a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto; O objetivo é melhorar a distribuição de alimentos aos mais carenciados, através de uma plataforma digital, que além da quantidade/qualidade dos alimentos assegura ainda a adequação às necessidades nutricionais dos beneficiários; Com a criação da plataforma “E-integrar”, pretende-se mitigar a duplicação de apoios e promover a equidade no acesso a bens alimentares, combatendo a exclusão social.
“E-integrar” é o grande vencedor da 11.ª edição do Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto. Desenvolvido pela APPIA – Associação Pró-Partilha e Inserção do Algarve, o projeto visa melhorar a distribuição de alimentos aos mais carenciados, através da criação de uma plataforma digital, que permite que os beneficiários façam um registo mais personalizado, identificando as características e necessidades do seu regime alimentar. Desta forma, é possível adequar o apoio prestado pelo Banco Alimentar do Algarve às necessidades nutricionais de cada família.
O projeto mereceu a distinção do júri do Prémio, presidido por Maria de Belém Roseira, por ser a iniciativa que melhor corresponde ao conceito de “socialmente responsável na comunidade onde nos inserimos”, defendido por Maria José Nogueira Pinto.
Os pedidos de apoio alimentar no Algarve têm vindo a ter uma maior expressão, ano após ano, uma vez que muitas famílias veem os seus rendimentos a serem cada vez mais pressionados, devido ao aumento generalizado dos preços dos bens essenciais e das taxas de juro. Nesse sentido, o projeto “E-integrar” pretende garantir que as famílias mais vulneráveis, sem exceção, como desempregados, idosos com baixos rendimentos, famílias monoparentais, pessoas em situação de sem-abrigo, migrantes e refugiados tenham acesso a uma distribuição mais equitativa e adequada a apoios alimentares, como forma de promover a inclusão social.
A iniciativa proporciona, através da utilização de uma plataforma digital, a gestão e distribuição do apoio alimentar, identificando quais as famílias vulneráveis por meio da elaboração de uma rede de mapas, acabando por não permitir a duplicação do apoio. Além disso, a inovação estende-se à implementação de recursos de monitorização e avaliação contínua das especificações alimentares de cada beneficiário, permitindo a realização de ajustes às necessidade de cada um, em tempo real. A “E-integrar” resulta da colaboração estratégica com instituições académicas e de saúde, como a Universidade do Algarve e a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.
Como forma de assegurar a qualidade dos alimentos fornecidos, a plataforma utiliza critérios nutricionais baseados na dieta mediterrânia desenhados em parceria com especialistas.
O montante do prémio vai permitir a criação da plataforma digital inovadora, dando assim início ao projeto “E-integrar” na região do Algarve.
Aceda ao comunicado de imprensa aqui
Primeira Menção Honrosa
“VolunTalento”, da Pista MágicaO VolunTalento é uma proposta inovadora no combate à exclusão social das pessoas com deficiência (PcD) (+18 anos com deficiência leve a moderada), através do voluntariado, com 2 eixos: 1) Integração dos beneficiários em atividades de voluntariado e 2): Empoderamento das pessoas voluntárias. No Eixo 1 recorreu-se à metodologia inovadora de 4 fases (Capacitação, Atividades Genéricas de Voluntariado, Desenho de Projetos de Felicidade e Atividades Específicas de Voluntariado), que promoveu a inclusão social de PcD e apoiou a concretização de necessidades sociais, estima e autorrealização. Esta metodologia “Voluntariado Apoiado” prevê a capacitação e integração de PcD em atividades já existentes na comunidade, com o acompanhamento de uma pessoa técnica, que tem como função apoiar e mediar o contacto com a organização acolhedora. As atividades de voluntariado têm em conta as características do grupo e de cada pessoa, para que cada uma possa atingir, no voluntariado, o seu máximo potencial. Já no Eixo 2, desenvolveu-se um grupo de trabalho para advocacy, onde foi produzido um documento com recomendações em matéria de inclusão no voluntariado. A Pista Mágica (PM) está a dar continuidade a este trabalho, pelo que reuniu com uma especialista em advocacy para a definição de próximos passos no que diz respeito a fazer chegar as recomendações a decisores políticos, envolvendo organizações representativas de PcD ou em situação de vulnerabilidade, como é o caso da INR, I.P. Neste contexto, criou-se ainda uma ponte com o Centro de Recursos para a Inclusão Digital para garantir a acessibilidade dos produtos do projeto (e.g. Guia) e a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social recomendou a PM para o trabalho da Estratégia Nacional para a Inclusão das Pessoas com Deficiência 2021-2025, na qual estão previstas medidas em matéria de voluntariado inclusivo.
Segunda Menção Honrosa
“Melhorar as respostas às vítimas de Tráfico de Seres Humanos - Portugal contra o TSH”, da Associação para o Planeamento da FamíliaO Tráfico de Seres Humanos é a mais grave violação de direitos humanos. De salientar que em Portugal, durante o ano de 2022 foram sinalizadas centenas de vítimas deste crime, sendo exploradas sexualmente, forçadas a trabalhar ou a mendigar, servidão doméstica, no mundo do futebol, bem como bebés e crianças vendidos para adoções ilegais. A APF, enquanto ONG de referência ao nível da sinalização, identificação, proteção, acolhimento integração de vítimas de Tráfico de Seres Humanos (TSH) faz a gestão das 5 EMES (Equipas Especializadas na Assistência às vítimas de TSH) com linhas telefónicas de emergência 24/24h. Esta é uma resposta única em Portugal e com uma cobertura nacional. Estas equipas prestam uma resposta imediata a nível psicológico, médico e social a qualquer sinalização de potencial vítima de TSH, dão assistência a vítimas em operações policiais, trabalhando de forma muito próxima com os Órgãos de Polícia Criminal e encaminham para acolhimento protegido e específico sempre que necessário. Tendo em conta que as vítimas de TSH estão em risco de serem novamente raptadas e traficadas pelas pessoas ou redes que as exploraram, a proteção e segurança são necessidades constantes, sobretudo nas primeiras etapas da intervenção. Neste sentido, a APF gere ainda dois Centros de Acolhimento e Proteção-CAP para vítimas deste crime, um para mulheres e outro para homens, ambos acolhem crianças. Os CAP são estruturas fundamentais para proteger as vítimas e apoiar na reestruturação das mesmas. Para tal é fundamental a existência de um ambiente salutar, confortável e o acesso a um conjunto de respostas a nível médico, psicológico, psiquiátrico, jurídico, social e de atividades lúdico pedagógicas/formativas.
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